Alguém disse periferia?

por Anderson Lima

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Começou com os negros, depois da abolição da escravatura, e atravessou a barreira do século.
Embora ainda maioria, o sofrimento dos negros ganharam a companhia dos nordestinos, e brancos, e a favela persiste, a exclusão e o menosprezo do estado brasileiro pelas favelas… se vê de longe.

O estado brasileiro não organiza, não lidera, não cuida desse povo, quem vai fazer?
A sociedade, os grupos, se organizam cada um à sua maneira, na falta do governo brasileiro e do policiamento, o tráfico toma conta e organiza a favela, de um jeito bem precário, assim como a vida que todas aquelas pessoas levam.

Seis, é o numero de pessoas que possuem a mesma riqueza que os 100 milhões mais pobres do Brasil, porque como diz o rapper MV Bill “Igualdade por aqui é coisa fictícia… Sem investimento, no esquecimento”. Isso ajuda a entender porque o tráfico acaba por ser uma atraente opção de trabalho.

Mas você pensa: é só dar duro, se dedicar, que as coisas vão mudar. Mas… como diriam os Racionais “Como fazer duas vezes melhor, se você está pelo menos cem vezes atrasado… Se você vai escolher o que está mais perto de você, e o que estiver ali na sua realidade, você vai ser duas vezes melhor como?”

Qual é a crise?

por Paulo Roberto Bufalo

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Sempre que ouvimos os governos falando em crise, logo vêm os remédios amargos para quem vive do trabalho. Estes remédios servem para que os trabalhadores paguem a conta da corrupção e da sonegação de impostos dos ricos e poderosos.

São cortes na assistência social, na saúde e na educação públicas, aumentos de impostos que afetam os mais pobres e redução de direitos sociais, como pretendem com as chamadas “reformas” da previdência e trabalhistas.

Sobre a previdência pública, mentem para o povo dizendo que ela dá prejuízos, que a culpa disso é dos aposentados e pensionistas e que precisam aumentar a idade de aposentadoria. Na verdade querem que as pessoas trabalhem e contribuam até morrer.

Só em 2015, o saldo da Previdência Pública, foi positivo em R$ 11 bilhões. Isso também é distorcido pelos governos, pois, além de tudo, querem privatizar a Seguridade Social transformando um direito em mercadoria.

Com as “reformas” trabalhistas, aprovaram as terceirizações que impõem condições de trabalho precárias e sem qualquer proteção em todas as áreas. Para aumentar a exploração, estão destruindo muitos direitos consolidados como, por exemplo, a garantia das mulheres gestantes não trabalharem em ambientes insalubres; as férias de 30 dias sem interrupção que, a critério das empresas, poderão ser dividida em até 3 períodos; ou o poder da Justiça do Trabalho anular acordos prejudiciais aos trabalhadores.

É preciso resistir para não pagarmos pela crise!

 

Tente ver… V de Vingança

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Em meio a onda de filmes milionários de super heróis como Batman, Thor, Capitão América, Homem de Ferro… existe um que mesmo sem ser muito conhecido, conseguiu o poder de ultrapassar a barreira dos filmes e quadrinhos.

Ele, simplesmente, foi pra rua. E hoje está estampado na cara de muitos jovens pelo mundo.

Vc pode chamá-lo de V…. V de vingança.
Mas ele também atende por justiça social, revolução, uma ideia…
Tente ver por que.

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Saiba mais sobre o filme aqui e sobre a história em quadrinhos aqui.

Questões de sempre – De dentro

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Outro dia, estava assistindo televisão num programa bem conhecido por jovens, quando ouvi a história de uma adolescente que vendia bala no semáforo e que foi atacada por “pessoas” que jogaram álcool e em seguida
atiraram fogo nela.

“Pessoas” que tem atitudes como essa não deveriam ser denominadas assim, pois como dizem por ai, o homem é um ser racional, mas onde está a racionalidade num ato como esse?

E entre todos os fatores que me levam a ao menos tentar entender tal acontecimento, o primeiro é: onde está a educação?

Pois se pararmos ao menos um segundo para pensar, estamos perdendo a educação pelo próximo, nossos valores como ser – humano, a ética e a dignidade.
Ter todos esses requisitos é o que seria ideal para viver e conviver numa sociedade com mais harmonia.

A questão é que as pessoas querem mudar o mundo, mas jamais conseguirão se não começarem por si próprias, criando respeito entre todos os seres, saber olhar para o lado e não somente para o espelho.
Pensando em deixar a vaidade e agir com a verdade em
desprender-se de si mesmo em direção ao outro, o seu próximo.

Isto, na verdade se chama cidadania, aplicada por um simples gesto: Compaixão